Código: | MP1C20021 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | ESTAG4 | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências Sociais e Pedagogia | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Elisabete Maria Xavier Vieira Gomes |
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Corpo docente: |
Ana Cristina Crespo Pires Sequeira António Ângelo de Jesus Ferreira de Vasconcelos Célia Maria Martins Vitorino Mestre Elisabete Maria Xavier Vieira Gomes Helena Maria Espada Simões |
Português
Pretende-se que os/as estudantes adquiram conhecimentos e desenvolvam competências que
lhes permitam:
- aprofundar o conceito de currículo, de gestão curricular e de projeto curricular de turma;
- conhecer os documentos orientadores do Ensino Básico, em particular do 1.º ciclo;
- conhecer a(s) dinâmica(s) de gestão e organização das escolas do 1.º ciclo e, em particular, da escola cooperante;
- aprofundar, em situação de contexto, o conhecimento das Aprendizagens essenciais das várias áreas curriculares e da estratégia de educação para a cidadania;
- conhecer e compreender a gestão da sala de aula em que decorre a formação em contexto;
- conceber e concretizar ações de intervenção pedagógica adequadas à turma onde decorre o estágio;
- ensaiar soluções a partir de problemas identificados;
- compreender e agir de forma adequada sobre as dificuldades dos alunos;
- problematizar e refletir sobre situações vivenciadas na formação em contexto;
- ser capaz de desenvolver um projeto de investigação sobre as suas práticas.
Os conteúdos a abordar consubstanciam-se em torno de cinco temas abrangentes:
1) O/a docente e a Escola
2) O/a docente como gestor do currículo
3) Projetos de escola, autonomia e flexibilidade curricular
4) Avaliação formativa e diferenciação pedagógica
5) O/a docente como investigador
A docência implica um conhecimento profundo do contexto (escola e a sua
organização); das crianças (características das faixas etárias; observação dos percursos, necessidades, interesses); do seu objeto de trabalho (currículo); perceber e ser capaz de por em ação todas as ferramentas necessárias para a concretização do seu trabalho tendo em conta os seus alunos.
A planificação das atividades em contexto, a sua implementação, avaliação e a reflexão sobre essa prática exigem saberes específicos que constituem ferramentas fundamentais para a ação pedagógica, saber este que necessita de uma formação em contexto de trabalho.
A UC prevê a alternância de tempos de formação: nas escolas cooperantes, e na ESE.
As aulas destinam-se, prioritariamente, a discutir e equacionar questões e problemas em torno dos temas da gestão curricular, planificação e avaliação.
A formação em contexto decorre ao longo de 10 semanas, no 3º ou 4º anos de escolaridade. A primeira semana é destinada à observação, e os estudantes permanecem, toda a semana, no contexto de estágio. Durante as restantes 9 semanas, os estudantes estagiam 3 dias e nos restantes dias estão na ESE onde têm apoio ao desenvolvimento do estágio, da responsabilidade dos supervisores
A formação em alternância integrada entre os contextos de formação permite uma socialização à profissão e à especificidade do seu trabalho (escolas cooperantes); a formação na ESE/IPS permite construir e analisar reflexivamente o trabalho realizado na prática e planear a nova intervenção.
Durante 10 semanas, os estudantes estagiam em contextos do 3 ou 4º ano de escolaridade de modo a compreenderem e agirem pedagogicamente sobre as diversas áreas do saber e apoiar os alunos nas suas dificuldades.
Procura-se, num primeiro momento, desenvolver uma capacidade de compreender o contexto de intervenção; num segundo, agir de forma colaborativa com o colega de grupo e, finalmente, num terceiro momento, agir de forma autónoma.
A supervisão é entendida como um instrumento ao serviço do desenvolvimento pessoal e profissional do futuro professor. O supervisor deve apoiar e acompanhar o grupo tanto em algumas situações em contexto, como nas sessões de reflexão. Procura-se também que haja uma interação permanente entre os professores cooperantes e os supervisores de estágio.
O relatório de projeto pressupõe o desenvolvimento de uma investigação sobre um aspeto da sua prática. A concretização deste projeto permite o desenvolvimento de competências na área da investigação sobretudo na recolha e análise de dados sobre a prática, que permite olhá-la de forma distanciada, interrogá-la teoricamente e tomar decisões sobre a ação pedagógica.
A avaliação incide sobre o percurso e as produções realizadas ao longo do semestre.
A classificação obtida nos produtos de avaliação a seguir discriminados será ponderada pela pertinência das comunicações durante as aulas na ESE.
Estágio: Planificações 15%; Desempenho 25%; Reflexão 10%
Relatório de projeto (com discussão pública): 50%
Salienta-se que esta UC não pode ser realizada através de exame e que a validação desta UC está sujeita a:
-ter nota igual ou superior a 10 na componente ”Intervenção na prática pedagógica” (para tal entre outros aspetos, é necessário respeitar os prazos de entrega das planificações e reflexões);
- ter nota igual ou superior a 10 no item “Estágio: desempenho na sala de aula ”da componente intervenção na prática pedagógica”;
-ter nota igual ou superior a 10 no “Relatório do Projeto de Investigação” e respetiva discussão
Presencial
AFONSO, N. (2005) A Investigação naturalista em Educação: um guia prático e crítico. Porto:
Asa.
ALARCÃO, I. (2001). Professor-investigador: Que sentido? Que formação? In B. P. Campos (Ed.), Formação profissional de professores no ensino superior (Vol. 1, pp. 21-31). Porto: Porto Editora. [disponível no site: http://www.inafop.pt/revista]
BOGDAN, R. & BLIKEN, S. (1994) Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
COSME, A. (2018). Autonomia e flexibilidade curricular. Propostas e estratégias de acção. Porto: Porto Editora
FORMOSINHO, J. (2007). O currículo uniforme pronto-a-vestir de tamanho único. Mangualde: Edições Pedago.
ME – INAFOP (2001) Perfis de Desempenho Profissional do Educador de Infância e do Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico (Decretos-Lei nº 240/2001 e 241/2001 de 30 de Agosto).
PERRENOUD, P. (2001). Porquê construir competências a partir da escola? Lisboa: Edições Asa.
PINTO J. & SANTOS, L. (2006) Modelos de Avaliação das Aprendizagens, Lisboa: Universidade Aberta
PONTE, J. (2004). Pesquisar para compreender e transformar a nossa própria prática. Educar em Revista.
ROLDÃO, Mª C. (1999). Gestão Curricular – Fundamentos e Práticas. Lisboa: ME – DEB.
ROLDÃO, Mª C. (2003). Gestão do currículo e Avaliação de Competências – as questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença.
SCHREIBER, J. & ASNER-SELF, K. (2011). Educational Research. John Wiley & Sons, USA.
Para além da bibliografia recomendada, as estudantes consultam os documentos curriculares do ensino básico, especialmente os que se dirigem aos 3.º e 4.º anos do 1ºCEB, especificamente Aprendizagens Essenciais, o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória e a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
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